" Quando eu era espera ... nada era, nem chovia, nem fazia; só senti que a calma, não calma." (Núria Mallena)

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Preciso que alguém me entenda completamente.


Queria ter coragem de saber
O que me prende, o que me paralisa
Serão dois olhos negros como os teus
Que me farão cruzar a divisa
É como se eu fosse pro Vietnã
Lutar por algo que não será meu
A curiosidade de saber
Quem é você...


Queria ter coragem de te falar
Mas qual seria o idioma?
Congelado em meu próprio frio
Um pobre coração em chamas


É como se eu fosse um colegial
Diante da equação, o quadro giz
A curiosidade do aprendiz
Diante de Você...


O ocultismo, o vampirismo e o voodoo
O ritual, a dança da chuva
A ponta do alfinete, o corpo nú
Os vários olhos da Medusa


É como se estivéssemos ali
Durante séculos fazendo amor
É como se a vida terminasse aqui
No fim do corredor

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